Europa Newswire
Photo courtesy of WWF
Chefes
de Estado de centenas de países são aguardados para a convenção; mais
de 5 mil jornalistas requisitaram cobertura; o evento acontece entre 7
e 18 de dezembro em Copenhague, na Dinamarca.
Começa nesta segunda-feira na Dinamarca a Convenção da ONU sobre
Mudança Climática após meses de debates intensos e discussões sobre o
tema.
Líderes mundiais, ministros e chefes de Estado de centenas de países são aguardados para a conferência, que tem o objetivo de se chegar a um novo acordo sobre o clima já que o protocolo de Kyoto expira em 2012.
Virada
Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York.
Segundo a ONU, mais de 5 mil jornalistas requisitaram cobertura e as emissões de credenciais foram suspensas. O Bella Center, onde acontece a convenção na capital dinamarquesa, tem capacidade para 15 mil pessoas.
Em mensagem divulgada no site da conferência, o secretário-executivo da Convenção da ONU sobre Mudança Climática, Yvo de Boer, disse que o encontro será um ponto de virada na prevenção de desastres naturais.
De acordo com ele, os cientistas exigem, os economistas suportam e as futuras gerações querem que isso ocorra. Yvo de Boer afirmou que o evento dará a pessoas de várias nacionalidades uma forte resposta à ameaça global das mudanças climáticas.
Resposta
Para o diretor-técnico da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, Eneas Salati, a resposta depende da posição da China e dos Estados Unidos que, juntos, representam praticamente 50% das emissões do planeta. Mas a solução para a redução dessas emissões é muito ampla.
"São várias as situações. Em primeiro lugar é a matriz energética do planeta. Mudança na matriz energética é uma coisa fundamental, isto é, você ter energias alternativas e uma série de tecnologias já disponíveis e que nem sempre são utilizadas, são utilizadas por alguns países e não por outros", afirmou.
A solução para o Brasil, segundo Eneas Salati, está na Amazônia, já que quase 70% das emissões do país vem de lá.
Demanda
Nações em desenvolvimento vão desempenhar papel importante em
Copenhague e os países industrializados devem liderar os debates, como
afirmou recentemente o Secretário-Geral da ONU Ban Ki-moon, que já
declarou que espera um acordo ambicioso.
Dados da Agência Internacional de Energia mostram que a demanda global
energética irá crescer 55% até 2030. A Convenção da ONU sobre Mudança
Climática vai até 18 de dezembro.
Source: UN Radio
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